domingo, 18 de setembro de 2011

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA.


O coração anda no compasso que pode. 

Amores não sabem esperar o dia amanhecer. 
O exemplo é simples.
O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. 
A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. 
Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. 
A mãe sabe disso. O filho, não. 
Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, 
ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos.
O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções.
São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.
Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. 
Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. 
O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. 
São exercícios simples...
Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. 

É sensato pensar assim. 
Destrua o poder de uma calúnia, 
vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, 
e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.
Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que 

deixemos um espaço reservado para a calma. 
Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. 
O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê. 

Que cada um cuide do que diz. 
A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, 
na palavra que que escolhemos dizer.
É simples...



Padre Fábio de melo

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