sexta-feira, 31 de março de 2023

Não entendo, mas aceito!

 Hello!



Mais um registro de um quase amor.

Em 19/12/2021 conheci Diego, numa corrida de Uber, voltando do shopping. No primeiro contato nem percebi nenhum interesse, só depois no contato via whatsapp entendi...

Foi algo simples, um encontro leve, bem despretensioso. Após esse primeiro contato, fiquei uns 2 dias sem falar com ele direito, atordoada de tanta demanda, mas ele não desistiu e depois virou história para contar.

Dia 28/12 foi nosso encontro e desse dia em diante a gente não passou mais um sem se falar. E por mais incrível que pareça, sentia como se conhecesse ele há muitos anos, foi uma conexão inexplicável. 

Passamos o primeiro dia do ano de 2022 juntinhos, de manhã, de tarde e de noite. Foi um primeiro dia, de ano incrível ao lado dele, pude compartilhar com ele o dia a dia, ter a companhia dele foi um presente, eu até dizia que era a melhor parte de Juazeiro. Alguns dias ficávamos o fds inteiro juntos, ele cozinhava, a gente assisti filme, a gente conversa sobre tudo e brincava sobre tudo. Finalmente eu tinha encontrado alguém que combinasse comigo.

Vivemos bons momentos, alguns bem simples como no sofá no dia que cortaram minha luz, só eu e ele no escuro conversando da vida, esse dia me marcou muito. Outra vez, num dia que eu não tava bem, ele me mandou um vídeo de Marília Mendonça que ela cantava: "dá um sorriso aí pra mim, não fica assim, quero te vê feliz", e eu via muito cuidado nessas ações. Alguns outros momentos tristes, quando pai adoeceu e eu só sabia chorar, ele ficou comigo. Tivemos  muitos momentos de muito carinho, parceria e cuidado. E até de "birra" minha, pq eu nunca queria que ele fosse embora, rs.

Porém, quando ele deixou de morar em Petrolina, tudo mudou, ele não era mais presente e não fazia mais tanta questão da minha companhia. Quando ele conseguiu o novo emprego fiquei tão feliz por ele, pois sei da preocupação dele em pagar as contas e ter sua independência financeira, mas não imaginei que esse novo emprego afastaria tanto ele de mim.

E esse laço que a gente levou um ano construindo, foi se desfazendo. Até chegar o dia de ontem, 29/03/2023. O dia em que ele me disse que não tinha tempo pra mim. Que a prioridade era o trabalho e que ele não tinha tempo pra me vê. E que apesar de eu ser um mulher com muitas qualidades, a mulher "pra casar", eu precisava de atenção e isso ele não poderia me dar. Isso me apertou coração e me doeu muito, eu nunca imaginei que ele abriria mão de mim assim tão fácil, sem nem tentar.

Por mais que não fosse o que eu queria, mas tenho que aceitar... não consigo sentir raiva e nenhum sentimento negativo, nossa relação era saudável, não tinha briga, ciúmes  ou traição... Fechar o ciclo foi a escolha dele, ele não me quer na vida dele e eu não posso obrigar. Não entendo, mas aceito. 

E eu que pensava ter achado a minha pessoa no mundo, aquela que eu amaria todos os dias, hoje tô sentindo uma dor, que não tem remédio pra ela. Tomei uma dipirona pra dor de cabeça pq não paro de chorar, mas a angústia no peito permanece e pra ela não tem comprimido, só o tempo. 

Nossa, como dói e como tá doendo, mas eu sei que passa, vai passar, como outras vezes passou. Em 2 dias, em duas semana ou 2 meses, um dia passa...