segunda-feira, 4 de maio de 2020

Última pessoa...

Bom, estava aqui sem sono, olhando as redes sociais, quando me deparei com essa imagem:


Tentei responder ela só no meu pensamento, mas fiquei angustiada... Então resolvi escrever...

Bom, a última pessoa que machucou meu coração se chama Irlan, e de certa forma eu deixei isso acontecer. Não sou de confiar nas pessoas, não sou de me abrir com as pessoas e isso sempre foi muito bom pra resguardar o coração de decepções e possíveis mágoas (funciona muito bem).

Mas, ao conhecê-lo, senti confiança, senti que poderia me abrir e me permitir viver esse romance. E quando a gente baixa a guarda e fica vulnerável, a gente assume o risco da coisa toda, mesmo com pensamento positivo que vai dá tudo certo, pode dá tudo errado. E deu... E no dia que a ficha caiu, doeu muito, uma dor tamanha que até então nunca tinha sentido. 

A primeira coisa que eu diria a essa pessoa, seria: Porquê? Porque me deixou envolver se não intenção de ficar? 
Mas pensando bem, isso não seria a melhor coisa a dizer, até porque nenhuma resposta a essa pergunta seria suficiente para sanar a dor sentida ou para reparar o que foi quebrado.

O ideal a dizer seria: A vida é feita de ciclos e eles servem para nós ensinar, são espelhos de nós, que refletem nossas escolhas e consequências. Te conhecer foi um ciclo na minha vida que me ensinou muito sobre confiança (acreditei em todas as suas mentiras), expectativas (você parecia ser a pessoa por quem sempre esperei) e relacionamento (quem gosta, fica). Espero que o aprendizado tenha sido mútuo, para que não disperte mais em ninguém um sentimento tão nobre sem a intenção de ficar. 

Eu diria isso, no papel.
Pessoalmente, eu ficaria nervosa, não falaria nada, no máximo fingiria que não conheço! 

(03:41h)

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