sábado, 15 de agosto de 2015
sexta-feira, 31 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Migalhas não enchem a barriga e tampouco o coração.
A gente tenta, insiste, faz de tudo e mais um pouco para que gostem de nós. Coração é desse jeito… É terra de ninguém. Mais dia, menos dia, alguém que está de passeio resolve ficar. Dorme uma noite, passa um fim de semana, um mês inteiro, e quando vê, já se mudou. É assim que o amor começa. E quando a gente assusta já está no meio, quem sabe, no fim.
Às vezes não chegamos nem na metade do caminho. Porque essa não era uma prioridade, porque não estávamos seguros do compromisso, porque a nossa solidão era melhor do que a companhia do outro. Talvez não fomos tão insistentes. Talvez tenhamos insistido demais, até ter a certeza de que não era para ser. Acontece que ninguém é obrigado a amar, e nem é justo amar por dois. Se não for amor, que seja paixão, desejo, amizade ou apenas vontade. Quando não existe uma troca, não existe nada.

Não existe um amor por obrigação que seja prazeroso e gratificante. Justamente porque o amor não combina com imposição. Ou os dois se amam e querem estar juntos, ou que fiquem cada um no seu canto, mas com a certeza consoladora de estarem obedecendo as próprias vontades.
Tem algo que é impossível: mandar em outros corações, ditar ordens e querer que sejam cumpridas de acordo com as próprias regras. No amor não se manda. Também não se implora por ele. O amor simplesmente acontece. E quando ele começa a ser pedido, cobrado, mendigado, o mais honesto a fazer é deixar partir. Seguiremos então os nossos caminhos junto daqueles que nos queiram, reconfortados pela sinceridade conosco e com o outro. A verdade é que não existe prazer em ser amado como um dever. Antes a solidão fiel do que a companhia submetida.
Sou a favor do compromisso com nós mesmos. Vivo sob as leis da reciprocidade. É por isso que não admito me doar inteira e receber apenas um pedaço. Entrego tudo e quero o seu tudo também. Com a mesma proporção e intensidade. Também não admito ser metade de ninguém que esteja completo. Porque não é justo. Porque ninguém merece pouca importância, pouco valor e pouco caso.
Migalhas não enchem a barriga e tampouco o coração.
Escrito por Karen Curi
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Eu prometo!
Não seria a primeira vez que eu prometeria
Nem seria a última vez que eu descumpriria,
Porque quando falo de você não sei fingir,
Pois é amor o que eu sinto, não dá pra fugir.
Já prometi tantas e tantas vezes que não te procuraria,
Que tola eu fui, na menor oportunidade eu corria e te via,
Com um sorriso bobo te recebia,
E sem mais nem mesmo, outra vez você partia.
Partia da minha vista,
Partia da minha vida,
Partia da minha companhia,
E como sempre, me partia.
Sua partida não era pra longe,
Você ao menos se mexia,
Sua partida era ausência,
E essa, eu profundamente sentia.
Hoje, como nos outros dias,
Desisti de você, cansei da sua empatia,
Desisti do amor, que a tanto tempo eu sentia,
Hoje, desisti, como nos outros dias.
Hoje, como sempre, esperei mais de você,
Que pena, só esperei, esperei você,
Esperei você falar, nem que fosse de você,
Esperei mais uma vez e somente esperei.
Cansei de te esperar,
Cansei de te amar,
Cansei de partir meu coração,
Cansei de te amar em vão.
Um dia, um dia, quem sabe, talvez...
Você entenda que a ti dediquei de uma só vez,
O mais sublime e despretensioso sentimento,
Um amor tão puro, mas que se perdeu no esquecimento!
Minha autoria: Juliete Olímpio
Saudade!
Muita gente pensa que para deixar saudades basta sumir da vista da pessoa. Isso não é necessariamente uma verdade. Para deixar saudades, o melhor mesmo é aparecer, mas não como se estivesse disponível para a pessoa. Os olhos vêem, o coração sentirá, mas a vontade de estar com você aumentará porque você se mostrará ausente!
domingo, 28 de junho de 2015
Sempre volta
Não aguenta vê um sorriso teu,
Que logo dispara e eu não me contenho,
Tenho que retribuir com um sorriso meu.
Diversas foram as vezes que tentei não te olhar,
Que tentei não te querer, ou menos me afastar,
Não sei o que acontece, quando está tudo bem você vem,
Bagunça meus sentimentos e se faz de inocente e desaparece.
Cada minuto do teu silêncio é um agulha que espeta meu coração,
Tuas atitudes, ou a falta delas, são um imensa interrogação,
Afinal, não consigo entender, como pode a fala ser uma o fazer ser outro,
Talvez nem caiba explicação, deve ser o teu jeito de me dizer não.
Queria aceitar o seu não, se logo após você não dissesse um sim,
Queria deixa pra trás o que fico por lá e seguir sem perceber tua presença,
Mas negaria a minha existência fingir que não existe mais esperança em mim,
Enquanto me recuso em negar, suporto sua meia-indiferença.
Isso não faz bem a ninguém,
Acho que já passamos muito da hora do adeus, fomos muito além,
Não adianta adiar, já estava tudo encaminhado para não continuar,
Pois se não é pra ficar não é preciso voltar.
Ai você volta...
Juliete Olímpio
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Passei na OAB - Juliete Olímpio
Sei que a todos que eu queria agradecer eu já fiz pessoalmente,
mas queria aqui me expressar, pois ainda tem muita coisa presa em meu coração,
preciso desabafar.
Quando comecei o curso de direito eu não sabia se era realmente
aquilo que eu queria para minha vida profissional, mas dentre as opção era a
que mais me apetecia, então eu tentei...
Durante o primeiro ano, o medo de falhar era constante, por ter
estudado durante toda a vida em escola pública, a faculdade pra mim era um
monstro. Esse sentimento de inferioridade me perseguia. Eu tinha medo de
errar na pronúncia, na escrita, de não entender nada, de não saber fazer os
trabalhos e de não acertar nada nas provas.
Diante do meu medo eu não tinha outra alternativa a não ser
estudar, mas mesmo assim eu me sentia acuada, então eu ligava pra minha mãe e
dizia:
_Mãe se eu reprovar qualquer cadeira eu paro, pois não terei
dinheiro para pagar novamente e nem transporte para estudar dois turnos.
E ela pacientemente me respondia:
_Não tem problema, se você reprovar e não quiser continuar não tem
nada, você volta pra casa e depois a gente resolve o que ficar pendente.
Então, isso me aliviava o coração, pois eu tinha a segurança de
que se eu falhasse, eu não seria julgada e que não seria surpresa minha
incompetência, deixava-a de sobreaviso.
Então o primeiro ano passou e eu passei, fiquei até conhecida como
a menina do Dez (por Liliose e Luciano), mas ai minha vida tomou um rumo
diferente, me mudei, mudei de faculdade e mudei os amigos.
Cheguei em 2011 em Caruaru, e a mudança me causou um choque muito
grande, a faculdade aqui era mais puxada e eu não conhecia ninguém e as pessoas
também não faziam questão de me conhecer, transitei durante vários anos
invisivelmente pelos corredores daquela faculdade.
Então, no meu período de adaptação comecei a ir pra finais, do 3º
ao 5º período fui para várias finais, eu nem ligava mais, a fama da menina do
Dez tinha ficado pra trás e ali eu amargava provações, que sempre me faziam
pensar: será que eu consigo? Hoje, respondo sem pestanejar, eu consegui!
Passada essa terrível fase, sacudi a poeira e segui em frente, daí
em diante parei de ir para finais. Aliás, fui para apenas + uma no 10º período.
(Querido Xisto).
Após meu período de invisibilidade na faculdade, ganhei de
presente de Deus, só pode ter sido dele, boas amigas, as melhores de toda a
faculdade, comecei a conviver com Marcella, Letícia, Amanda, Gabi, Mari,
Renatta e Carol e posteriormente com Mirella e Aline. Foi a melhor parte de
toda a faculdade, foi conquistar essas amizades. Essas eu quero levar para o
resto da vida. Passamos por muitas coisas juntas, todas as manhã estávamos lá
firme e forte.
Obrigada minhas queridas por me acolherem e fazer minha
convivência na faculdade ao menos suportável.
Apesar de está fazendo todo esse arrodeio, hoje queria agradecer
por essa graça alcançada, mas mas para ficar completo era necessária essa introdução do
período da faculdade.
Hoje, dia 08/06, após passar a tarde atualizando a página da FGV, ás 18:00 h finalmente saiu o resultado da 2º fase do XVI Exame da ordem e tendo acesso a
lista, achei meu nome... Nesse vazio de 3 segundos entre olhar o arquivo e
encontrar meu nome, as lágrimas correram incontrolavelmente no meu rosto, meu coração disparou e
eu não consegui acreditar no que estava vendo...
Nesse momento comecei a repetir pra mim: Eu consegui, eu consegui,
eu consegui...
Sozinha em casa, eu chorei, não de tristeza, mas de alegria
misturada com alívio, com tantos outros sentimentos... Eu ria e as lágrimas
caiam, o telefone tocou e depois não parou mais... Mãe, Marília, Tia... Todos felizes com minha vitória.
E diante dessa grandiosa conquista, só tenho a agradecer...
Obrigada meu Deus por ouvir minhas preces, por me conceder
serenidade para aplicar naquela prova o conhecimento necessário. Obrigada Mãe
por ser tão forte, por sempre me apoiar, por acreditar em mim e me ajudar em
tudo,
Obrigada Gabizinha, pois nesse exame sua presença foi fundamental,
você sabe o quanto,.. Obrigada por seu companheirismo e amizade. Minha
felicidade só não foi plena por não te vê comemorando também.
Aline, pâm, que todos os dias me dizia que eu ia passar e eu não
acreditava, obrigada viu. Sou muito feliz ter sua amizade e muiiito obrigada pelo
empréstimo do Vade.
Obrigada a minha família, gente esse povo me ama demais, ficaram
extremamente felizes por mim, e quem se alegra com a felicidade dos outros é
muito digno. Obrigada família linda, irmãos, cunhados, primos, tios e avós.
Agora só me falta comemorar!!!
Gente para tudooooooooo, agora sou Advogada!
Assinado: Drª Jú :)
Que Deus me abençoe!
sábado, 21 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
sábado, 7 de março de 2015
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