domingo, 28 de junho de 2015

Sempre volta



Ai que  coração bobo eu tenho,
Não aguenta vê um sorriso teu,
Que logo dispara e eu não me contenho,
Tenho que retribuir com um sorriso meu.

Diversas foram as vezes que tentei não te olhar,
Que tentei não te querer, ou menos me afastar,
Não sei o que acontece, quando está tudo bem você vem,
Bagunça meus sentimentos e se faz de inocente e desaparece.

Cada minuto do teu silêncio é um agulha que espeta meu coração,
Tuas atitudes, ou a falta delas, são um imensa interrogação,
Afinal, não consigo entender, como pode a fala ser  uma o fazer ser outro,
Talvez nem caiba explicação, deve ser o teu jeito de me dizer não.

Queria aceitar o seu não, se logo após você não dissesse um sim,
Queria deixa pra trás o que fico por lá e seguir sem perceber tua presença, 
Mas negaria a minha existência fingir que não existe mais esperança em mim, 
Enquanto me recuso em negar, suporto sua meia-indiferença.

Isso não faz bem a ninguém, 
Acho que já passamos muito da hora do adeus, fomos muito além, 
Não adianta adiar, já estava tudo encaminhado para não continuar, 
Pois se não é pra ficar não é preciso voltar.

Ai você volta... 

Juliete Olímpio

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